domingo, 25 de março de 2007

Segurança em Laboratórios

Atenção!

Embora os problemas de segurança variem de acordo com cada caso, a segurança sempre é um ponto crucial. Algumas práticas devem ser seguidas:
  • Utilizar sempre proteções para os olhos (óculos de segurança);
  • Utilizar luvas;
  • Utilizar avental ou jaleco de proteção, de preferência de cor clara;
  • Evitar respirar ou inalar os produtos químicos;
  • Lavar as mãos com sabão durante pelo menos 20 segundos após um contacto com um produto químico;
  • Nem beber nem comer num laboratório;
  • Ler e entender os modos operacionais antes de começar qualquer manipulação;
  • Eliminar corretamente os produtos químicos que permanecem das operações (a pia não é geralmente o lugar correto);
  • Assegurar-se de que a distribuição de gases seja cortada antes de deixar as salas;
  • Não tentar empreender experiências ou manipulações a menos que um químico ou um cientista qualificado esteja presente.

Microscopia

O Microscópio

O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas minúsculas como as células.
Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado em 1590 por Hans Janssen e seu fiIho Zacharias, dois Holandeses fabricantes de óculos. Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi o neerlandês Antonie van Leeuwenhoek (1632 - 1723).
Os microscópios de Leeuwenhoek eram dotados de uma única lente, pequena e quase esférica. Nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material biológico, como embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e os espermatozóides presentes no sêmen dos animais. Foi também Leeuwenhoek quem descobriu a existência dos “micróbios”, como eram antigamente chamados os seres microscópicos, hoje conhecidos como microorganismos.
Dividem-se basicamente em duas categorias:
Microscópio óptico: Funciona com um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz
Microscópio de campo claro
Microscópio de fundo escuro
Microscópio de contraste de fase
Microscópio de interferencia
Microscópio eletrônico: Amplia a imagem por meio de feixes de elétrons, estes dividem-se em duas categorias: Microscópio de Varredura e de Transmissão.
Há ainda os microscópios de varredura de ponta que trabalham com um larga variedades de efeitos físicos (mecânicos, ópticos, magnéticos, elétricos, etc).O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas minúsculas como as células.
Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado em 1590 por Hans Janssen e seu fiIho Zacharias, dois Holandeses fabricantes de óculos. Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi o neerlandêsAntonie van Leeuwenhoek (1632 - 1723).
Os microscópios de Leeuwenhoek eram dotados de uma única lente, pequena e quase esférica. Nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material biológico, como embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e os espermatozóides presentes no sêmen dos animais. Foi também Leeuwenhoek quem descobriu a existência dos “micróbios”, como eram antigamente chamados os seres microscópicos, hoje conhecidos como microorganismos.
Dividem-se basicamente em duas categorias:
Microscópio óptico: Funciona com um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz
Microscópio de campo claro
Microscópio de fundo escuro
Microscópio de contraste de fase
Microscópio de interferencia

quinta-feira, 22 de março de 2007

Células

Estrutura

De acordo com a organização estrutural, as células são divididas em:

Células Procariontes
Células Eucariontes

Células Procariontes

As células procariontes ou procarióticas, também chamadas de protocélulas, são muito diferentes das eucariontes. A sua principal característica é a ausência de carioteca individualizando o núcleo celular, pela ausência de alguns organelos e pelo pequeno tamanho que se acredita que se deve ao fato de não possuírem compartimentos membranosos originados por evaginação ou invaginação. Também possuem ADN na forma de um anel não-associado a proteínas (como acontece nas células eucarióticas, nas quais o ADN se dispõe em filamentos espiralados e associados à histonas).
Estas células são desprovidas de mitocôndrias, platídeos, complexo de Golgi, Retículo endoplasmático e sobretudo cariomembrana o que faz com que o ADN fique disperso no citoplasma.
A este grupo pertencem seres unicelulares ou coloniais:Bactérias Cianófitas (algas cianofíceas, algas azuis ou ainda Cyanobactéria) PPLO ("pleuro-pneumonia like organisms")

Células incompletas

As bactérias dos grupos das rickettisias e das clamídias são muito pequenas, sendo denominadas células incompletas por não apresentarem capacidade de auto-duplicação independente da colaboração de outras células, isto é, só proliferarem no interior de outras células completas, sendo, portanto, parasitas intracelulares obrigatórios.
Diferem dos vírus por apresentarem:
conjuntamente DNA e RNA:parte da máquina de síntese celular necessária para reproduzirem-se;
uma membrana semipermeável, através da qual realizam as trocas com o meio envolvente.
Obs.: já foram encontrados vírus com DNA e RNA, no entanto são raros.

Células Eucariontes

As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eucélulas, são mais complexas que as procariontes. Possuem membraba nuclear individualizada e vários tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas a que estamos habituados são dotados deste tipo de células.
É altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento contínuo das células procariontes.
Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou para sofrer aperfeiçoamentos na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria das células, mas é provável que tenha demorado muitos milhões de anos. Acredita-se que a célula "primitiva" tivesse sido bem pequena e para que sua fisiologia estivesse melhor adequada à relação tamanho × funcionamento era necessário que crescesse.
Acredita-se que a membrana da célula "primitiva" tenha emitido internamente prolongamentos ou invaginações da sua superfície, os quais se multiplicaram, adquiriram complexidade crescente, conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o ponto de formarem a intrincada malha do retículo endoplasmático. Dali ela teria sofrido outros processos de dobramentos e originou outras estruturas intracelulares como o complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras.
Quanto aos cloroplastos (e outros plastídeos) e mitocôndrias, atualmente há uma corrente de cientistas que acreditam que a melhor teoria que explica a existência destes orgânulos é a Teoria mais pequena mas com melhores características, fornecendo uma o refúgio à mais pequena e esta a capacidade de fotossintetizar ou de sintetizar proteínas com interesse para a outra.





quarta-feira, 21 de março de 2007

Mitose e Meiose

Mitose

Mitose é o processo pelo qual as células eucarióticas dividem seus cromossomos entre duas células filhas. Este processo dura, em geral, 90 a 120 minutos e é dividido em quatro etapas:
Prófase;
Metáfase;
Anáfase;
Telófase

A mitose é um processo de divisão celular conservativa e tem quatro etapas definidas: Prófase, metáfase, anáfase e telófase. Denomina-se conservativa já que a partir de uma célula inicial, originam-se duas células idênticas, com igual composição genética (mesmo número e tipo de cromossomos), mantendo assim inalterada a composição e teor de DNA característico da espécie, exceto se ocorrer uma mutação. Este processo de divisão celular é comum a quase todos os seres vivos, dos animais e plantas multicelulares até aos organismos unicelulares, nos quais, muitas vezes, este é o principal ou único processo de reprodução - reprodução assexuada.
É fundamental saber comparar a mitose e a meiose.
A mitose ocorre em todas as células somáticas do corpo e, por meio dela, uma célula se divide em duas, geneticamente semelhantes à célula inicial. Assim, é importante na regeneração dos tecidos e no crescimento dos organismos multicelulares. Nos unicelulares, permite a reprodução assexuada.
Já a meiose só ocorre em células germinativas, com duas divisões sucessivas. A célula-mãe se divide em duas, que se dividem de novo, originando quatro células filhas com metade dos cromossomos da célula inicial: são os gametas, geneticamente diferentes entre si.

Meiose


Meiose é o nome dado ao processo de divisão celular através do qual uma célula vê o seu número de conjuntos cromossômicos reduzido para metade. Por este processo são formados gametas e esporos.
Nos organismos de reprodução sexuada
a formação de seus gametas ocorre por meio desse tipo de divisão celular. Quando ocorre fecundação, pela fusão de dois desses gametas, ressurge uma célula diplóide, que passará por numerosas mitoses comuns até formar um novo indivíduo, cujas células serão, também, diplóides.
Nos vegetais
, que caracterizam-se pela presença de um ciclo reprodutivo haplodiplobionte, a meiose não tem como fim a formação de gametas, mas, sim, com a formação de esporos. Curiosamente, nos vegetais a meiose relaciona-se com a porção assexuada de seu ciclo reprodutivo.
A meiose permite a recombinação gênica, de tal forma que cada célula diplóide é capaz de formar quatro células haplóides
geneticamente diferentes entre si. Isso explica a variabilidade das espécies de reprodução sexuada.
A meiose conduz à redução dos crosmossomos
a metade. A primeira divisão é a mais complexa, sendo designada divisão de redução. É durante esta divisão que ocorre a redução a metade do número de cromossomas. Na primeira fase, os cromossomas emparelham e trocam material genético (entrecruzamento ou crossing-over), antes de separar-se em duas células filhas. Cada um dos núcleos destas células filhas tem só metade do número original de cromossomos. Os dois núcleos resultantes dividem-se por mitose, formando quatro células. Qualquer das divisões se pode considerar que ocorre em quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase.